Pássaro que cantas no galho da árvore
Pássaro que cantas no galho da árvore
e me sussurras que tudo tem o seu caminho.
Que tudo tem o seu próprio propósito.
Que tudo o que faço me leva para o meu bem superior.
Do galho da árvore,
nesta manhã outonal,
ouço-te falar comigo.
Ouço-te sussurrar que nada mais importa
do que simplesmente
estarmos aqui neste momento.
Estarmos vivos cheios de graça, de amor e de gratidão.
A vida é uma bênção que poucos dão o devido valor.
Esvazio a minha mente… os meus pensamentos fluem como nuvens.
Deixo-me estar, deixo-me fluir e aceito-os.
Aceitando, confiando e fluindo encontro a minha paz interior, a minha serenidade e o meu silêncio.
Só assim me consigo ouvir.
Nada é para ontem nem para amanhã!
Tudo é para quando tiver de ser!
Tudo é para quando, realmente, estou pronta interiormente!
Porque todo o caminho, até esse momento, é de aprendizagem, de autoconhecimento, de crescimento, de evolução e de felicidade interior.
Com gratidão,
Cátia Santos